Jornalistas Desesperadas

sexta-feira, dezembro 07, 2007

Tabaco (de enrolar)

A cada dois segundos alguém que fuma tenta convencer alguém que fuma, que desde que alguém (o primeiro alguém) fuma tabaco de enrolar, fuma menos e até tem mais saúde.
Não conta, claro, que os cigarros que lhe sabiam bem já sabem mal e que na realidade odeiam enrolar os cigarros...
Claro, afinal é conversa de enrolar!

segunda-feira, novembro 05, 2007

passou

Parece que o nosso blog anda caladinho.
Pensando nos muitos bebés que se preparam para nascer aqui na redacção (espero que não seja literalmente), poder-se-ia dizer que é uma criança abandonada pouco depois de nascer. Um brinquedo deixado para sempre no caixote.
Eu, como cidadão da aldeia e com a sensibilidade tão característica a um jornalista desportivo, chamo-lhe outra coisa: tesão de mijo.

O que interessa mesmo é que passou.

E é um facto que há coisas bem melhores do que perdigotar baboseiras sem sentido. Eu tinha avisado no primeiro post: odeio blogs. E pessoas que acham que o que têm para dizer é tão importante que deve ocupar megabytes na Internet.

Se ainda não acabaram de ler este post, acabem agora. Sou o primeiro a dar o exemplo. Neste momento estou de dolhjos fechadios e sedm olhar para o mo,nitor.

(não saiu mal...)

Vou ver o Weeds, a melhor série da história depois do Prison Break.

quarta-feira, setembro 26, 2007

Esteve quase...

Já chega de ausências...
Vejo pelos 'post's' que ninguém se tem dado ao trabalho de passar para aqui o que lhe vai na alma. Ora bem, como já não posso partilhar algumas coisas com vocês ao vivo e a cores que seja através deste blog! Lá porque deixei de fazer parte da equipa do "24" não quer dizer que não entre em desespero de vez em quando! Jornalista que é jornalista desespera...a maior parte do tempo.
Há duas semanas fui para o Algarve numa primeira classe de um intercidades para fazer reportagem sobre o caso "Maddie". Uma matéria bastante interessante de tratar, sem dúvida. Mas até para isso há limites. O objectivo da minha ida a Lagos era ficar três dias no terreno para dar apoio à delegação de Portimão e depois regressar a casa para estudar para o exame de código que se avizinhava e cujo chumbo não ia ser fácil de pagar. Mas vá lá passei graças a um portátil que o fotógrafo me emprestou por umas horas.
O que começou com duas noites mal dormidas, transformou-se num autêntico pesadêlo... Dez dias depois de escrever sobre Madeleine, pequena Maddie, criança britânica que desapareceu a 3 de Maio, a filha do casal McCann... dormidas em média cinco hoars por noite e já esgotados todos os sinónimos possíveis e imaginários para falar da miúda e da Judiciária, a equipa de reportagem começou a desesperar. E muito.
Os factos a relatar já escasseavam, as matérias em carteira estavam a esgotar-se e buscas e acção da PJ no terreno nem vê-las! Às duas da manhã do dia 15 ponderámos sériamente ir escavar uns buracos nas redondezas da Luz à procura da criança. Porque não? Podíamos ter tido sorte, fazíamos um exclusivo mundial e cravávamos um bónus ao nosso director pela descoberta! "Está feito. Vamos mas é comprar umas pás e procurar a Maddie esta noite". Felizmente, a pouca sanidade mental que nos restou impediu-nos de cometer um acto tresloucado como este. Todos iam achar que estávamos doidos e que tínhamos perdido a noção do real. Mas, a verdade é que esteve quase!
beijos :)

domingo, setembro 23, 2007

Kiwi!

Só para animar um bocadinho :)

domingo, julho 08, 2007

Vá, pessoal, toca a morrer

Leio no Público de hoje que as faculdades se queixam da falta de cadáveres para o ensino... Toca a dar uma ajudinha

quinta-feira, junho 07, 2007

Ora tomem...

Breve resenha histórica da freguesia de Requeixo

As origens da freguesia perdem-se nos tempos mas, é quase certo que já existiria no tempo de EL- REI D. Sancho I. A primeira referência documental expressa à "freighisia de Requeyxo" data das inquirições de 1282.

A origem do nome da povoação tem explicações diferentes. Segundo alguns terá a ver com S. Paio (santo devoto da terra) ou Pelágio, um galego nascido em Tuy, no século X, que morreu martirizado e cujo culto foi muito divulgado no Norte do país e na Galiza. É talvez na Galiza que terá origem o nome da povoação, pois existem ali diversos Requeixos, bem como, em Portugal há cerca de vinte localidades com o mesmo nome.

Segundo outros a origem do seu nome deve-se ao facto de estas terras na sua origem terem sido marítimas. Pela sua origem marítima, o território devia, caracterizar-se por certa infertilidade. No nosso léxico arcaico, existia de facto o objectivo "Requeixado", aplicado a terras desertas ou de cultivo muito limitado derivando em "Requeixo".

Estas terras depois de há muitos séculos abandonadas pelas águas marítimas aí deixaram a actual Pateira, que banhando as freguesias de Fermentelos e Requeixo é conhecida pelos dois nomes consoante falam os habitantes da respectiva freguesia.

Em 1183, no mês de Maio, Godinho Soares e sua mulher venderam ao Mosteiro de Lorvâo as herdades que possuíam no termo do Vouga. entre elas constavam os casais de Atápia (Taipa). no rol de igrejas da diocese de Coimbra, do Padroado Régio figura a de S. Paio de Requeixo (1209/1229).

D. Pedro, filho bastardo de D. Dinis, viveu na sua quinta em Requeixo e em 22 de Setembro de 1369, deu, conforme carta escrita ao conde D. Afonso, toda a sua parte de quinhão que tinha na sua aldeia de Requeixo.

Em 15 de Julho de 1494, El Rei D. João II deu Requeixo a D. Diogo Lopes de Sousa. D Manuel I concedeu foral novo à terra de Requeixo em 2 de Junho de 1516.

Em 3 de Outubro de 1738, o Rei D. João V, com acordo do Bispo de Coimbra, deu permissão para que o lugar de Fermentelos se separasse da freguesia de Requeixo devido a questões ribeirinhas.

No século XVII foi reconstruída a Igreja de S. Paio. Depois desta data, este lugar ficou deserto devido às epidemias que grassavam pelos pântanos e obrigaram as pessoas a refugiarem-se em lugares mais altos. Já no século XX, o lugar de S. Paio voltou a ser habitado, sendo uma zona de construção recente.

quarta-feira, abril 11, 2007

O Simas

O Simas farta-se de dar gralhas. O Simas não sabe enviar emails. O Simas não põe os estilos nos textos do Milenium. O Simas é o maior.

Hoje é o último dia do Simas. Vai para a concorrência. Deixa um lugar vago perto da janela e, muito possivelmente, o casaco no chão.

Aquele telefone terá menos uso. Agora, dificilmente o Jardel vai falar através dele e parece-me impossível que o Maradona alguma vez o faça, como esteve quase, quase a fazer.

No jantar de Natal que a malta do Desporto fez, o Simas previu que dali a um ano não estaríamos todos juntos. Não vamos estar e a culpa é dele. Só dele, porque nós queríamos trabalhar com o Simas para sempre.

O valor do Simas não cabe num post, não cabe num blog, não cabe na Internet. É impossível arranjar alguém parecido para aquele computador, para aquele telefone, para aquele lugar.

Por isso, o Simas vai estar sempre ali.